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Edulcorantes: novos indícios apontam para perigos do uso

Aditivos alimentares, os edulcorantes podem ser encontrados em ultraprocessados e podem ser perigosos no longo prazo

André Derviche Carvalho

9 de nov de 2023 (atualizado 9 de jan de 2024 às 17h36)

Os aditivos alimentares conhecidos como edulcorantes são comumente recomendados para a perda de peso. No entanto, estudos feitos no longo prazo mostraram que esse efeito dos edulcorantes não são reproduzíveis para a população em geral. Com isso, o uso de aditivos para a redução do peso corporal é colocado em xeque.

Edulcorantes são aditivos alimentares – ou aditivos cosméticos, segundo nova classificação – usados para conferir um sabor doce aos alimentos. Sendo, assim, “substitutos” do açúcar. Atualmente, existem 27 tipos de edulcorantes aprovados no Brasil.

Com relação a seu uso e consumo, é possível notar uma crescente utilização desses aditivos em alimentos e bebidas ultraprocessados. Com isso, há um potencial de aumento no seu consumo. Além disso, estudos fazem aumentar as evidências sobre o potencial risco dos edulcorantes para a saúde.

Esse cenário faz instituições como o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) apontarem para a necessidade de aprimorar a rotulagem dos alimentos. Assim, os consumidores tornam-se mais conscientes da presença dos edulcorantes na sua alimentação.

O caso do Chile explica essa importância. Lá, não havia obrigação para explicitar a presença dessa substância, mas sim para a de açúcar adicionado. Por essa razão, a indústria de alimentos passou a usar mais edulcorantes, afinal, a regulação não obrigava a rotulagem desses aditivos. Isso incorria no uso involuntário de edulcorantes.

Edulcorantes e a perda de peso

As novas evidências indicam que, no longo prazo, a perda de peso que vem junto ao consumo de edulcorantes não se mantém e não se reproduz na população em geral. Por essa razão, a OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que os edulcorantes não sejam usados como estratégia para o controle do peso corporal nem para a redução do risco de desenvolvimento de DCNTs.

Vale lembrar que há exceções para o uso dessa substância no caso da diabetes. Alguns nutricionistas, inclusive, indicam seu uso.

Pelo princípio da precaução defendido pela Constituição Federal, quando não há comprovação científica de segurança, devem ser adotadas medidas contra riscos potenciais de determinado produto.

Além disso, o Guia Alimentar Brasileiro indica que as pessoas devem preferir alimentos in natura ou minimamente processados. Isso evitaria também o consumo de aditivos como os edulcorantes.

Incerteza

Mariana Ribeiro, analista de pesquisa de Alimentação Saudável e Sustentável do Idec, lembra que, pela falta de dados e pesquisas, ainda é difícil saber a quantidade exata dessa substância que provoca riscos à saúde.

De qualquer forma, os potenciais prejuízos já podem ser base de uma contra indicação: “O edulcorante não é essencial. Retirar ele não traz prejuízo, mas estudos mostram que o consumo pode ser que tenha”.